sábado, 4 de maio de 2013

Você também pode ajudar a vencer o câncer de mama.




 Câncer de mama, segundo tipo de neoplasia mais freqüente no mundo e o mais comum entre as mulheres. Uma batalha que só pode ser vencida por meio do diagnóstico precoce de prevenção. “O que se faz com mamografia e não apalpamento das mamas”, alerta o médico oncologista Dr. João Carlos Simões, chefe do Serviço de Oncologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba.
 Segundo ele, apalpar a mama é importante, mas não serve como diagnóstico precoce, até porque alguns tipos desse câncer não fazem caroço. O médico também ressalta que o exame deve ser realizado por qualquer mulher partir dos 40 anos e não dos 50, como costuma ser divulgado especialmente nas campanhas governamentais. E para aquelas mulheres que têm casos de câncer na família o exame deve começar a ser feito ainda mais cedo, por volta dos 35 anos.  
 O câncer de mama também acomete homens. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que somente este ano, 52.680 mil pessoas morram vítimas da doença.

Sintomas
 O câncer de mama é considerado uma doença silenciosa. Em geral, não apresenta sintomas iniciais, por isso, a importância da prevenção, com visita regular ao médico e exame de Mamografia.
 Deve-se ficar atento a sinais como: mudança no tamanho ou na forma da mama; alterações na textura da pele (aspecto de casca de laranja); secreção pelo mamilo ou retração; inchaço, vermelhidão ou dor; nódulo (ou caroço) na região da mama ou da axila.




   Fatores de risco
  • Obesidade;
  • Sedentarismo;
  • Dieta rica em gorduras;
  • Abuso de bebidas alcoólicas;
  • Tabagismo;
  • Exposição a radiações ionizantes em idade inferior aos 35 anos;
  • Histórico familiar com casos de câncer de mama na família;
  • Menstruação precoce (antes dos 12 anos);
  • Menopausa tardia (após os 50 anos);
  • Primeira gravidez após os 30 anos.
  
Avanços no tratamento
São grandes os avanços no diagnóstico precoce e também no tratamento do câncer de mama. Dois estudos publicados recentemente pela revista Nature, um em abril, que mapeou 10 diferentes tipos de câncer de mama, e outro em setembro, querevelou quatro tipos geneticamente distintos desse câncer, prometem uma revolução ainda maior no tratamento da doença. Isso porque eles identificam de uma forma muito mais detalhada o tipo de câncer que a mulher tem e os tipos de remédios que vão ou não funcionar, de uma maneira muito mais precisa do que é possível hoje.
Atualmente, quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial curativo. Quando há evidências de metástases (doença a distância), o tratamento tem por objetivos principais prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente.
As modalidades de tratamento do câncer de mama podem ser divididas em:
- Tratamento local: cirurgia e radioterapia
- Tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica

Por Sandra Santos/Revista Corpore

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